sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Projeto desenvolvido no IO é vice-campeão em Prêmio da Antaq


O trabalho “Porto do Rio Grande (estuário da Lagoa dos Patos - RS): identificação e caracterização dos locais de lançamento de efluentes líquidos nas margens.”, desenvolvido pelos oceanólogos professora Maria Zepka Baumgarten, Vivian Aguiar e Lucas Almeida, do Instituto de Oceanografia (IO) da FURG, recebeu o segundo lugar no Prêmio da Agência Nacional de Transportes Hidroviários (Antaq), na categoria Artigo Técnico e Científico. O artigo que foi contemplado em Brasília, no dia 9, concorreu com outros 46 trabalhos desenvolvidos em portos brasileiros e foi viabilizado pelo convênio entre o Porto do Rio Grande (SUPRG) entre 2014 e 2015.

Sobre o trabalho
O artigo premiado é uma compilação do relatório técnico entregue pela direção do porto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Isso resultou no Parecer n° 2719/2016-76 COPAH, que descreve o atendimento ao item “Monitoramento dos Efluentes”, requerido para a renovação da Licença de Operação do Porto do Rio Grande. Foi recomendado que os efluentes identificados como contaminados, sejam averiguados e fiscalizados pelos órgãos ambientais locais e estaduais competentes, de forma a estabelecer as responsabilidades quanto às irregularidades apontadas.
No trabalho foram avaliadas e mapeadas as margens do Porto Velho, Porto Novo e Superporto, sendo, identificados, georreferenciados, caracterizados em minuciosas tabelas, e fotografados 107 locais de lançamento de efluentes.
Os autores concluíram que a estratégia usada nesse diagnóstico pode ser reproduzida em outros portos brasileiros que buscam a melhor qualidade ambiental. Entendem que um diagnóstico desse tipo deve ser o início de programas que visam à gestão ambiental bem planejada de áreas marginais urbanizadas. Ele é uma ferramenta de relativo baixo custo operacional, que aperfeiçoa os recursos disponíveis para os referidos programas, pois indica dentre todos os efluentes identificados em margens, apenas os que precisam ser investigados e corrigidos quanto a sua fonte poluidora.

Fonte: Site da FURG, Notícias em 24/11/2017  

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